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Foto do escritorEstêvão Palitot

Século XVIII | CAMINHOS PARA O RIO SÃO FRANCISCO

Atualizado: 22 de jan. de 2023

Cinco roteiros que descrevem os caminhos que ligam o rio São Francisco às sedes de governo em Pernambuco e na Bahia.



Imagem da capa:

Imagem de satélite com o georreferenciamento dos caminhos do São Francisco. Estêvão Palitot (2022).



Neste mapa apresentamos o georreferenciamento de cinco roteiros elaborados ao longo do século XVIII e que descrevem os caminhos mais usuais para os sertões do rio São Francisco. A maioria desses roteiros são apenas listas enumerando pontos de parada e as distâncias em léguas entre eles. Cada ponto desses é um local bastante significativo nos caminhos, pois serviam de apoio nas longas travessias. Há indicações de uma diversidade de lugares como aldeias, missões, engenhos, fazendas e povoados.


Esses roteiros foram produzidos em sua maior parte no século XVIII com o objetivo de informar as principais rotas de comunicação com os sertões do rio São Francisco, onde a criação de gado, produção de sal e salitre e o comércio com as Minas Gerais eram as principais atividades econômicas.


As populações indígenas aldeadas tinham papel significativo nesses caminhos, fornecendo pontos de pouso, cultivando alimentos e atuando como mão-de-obra especializada na condução de boiadas e navegação nos trechos encachoeirados do rio São Francisco entre Sobradinho e Paulo Afonso.



Nota sobre o mapa: O mapa apresenta cinco camadas, uma para cada roteiro. Cada um deles é representado por uma cor diferente. São identificados os pontos mencionados em cada um dos roteiros, e não os caminhos em si. Um dos roteiros é inteiramente fluvial, indicando os portos, ilhas e cachoeiras no rio São Francisco. A geolocalização dos pontos de três roteiros foi feita a partir daquela produzida por José Antônio Gonsalves de Mello (1966) baseada em investigação de campo. A dos demais foi elaborada a partir da identificação na cartografia atual de localidades-chave mencionadas em cada roteiro (Cabrobó, Tacaratu, Buíque, Jeremoabo, Juazeiro, Paulo Afonso etc.). A partir dessas localidades buscamos identificar os topônimos mencionados na sequência descrita nos documentos. As principais fontes de informação geográfica foram os mapas municipais estatísticos disponibilizados pelo IBGE e a base de dados geográficos do Ministério do Meio Ambiente.

Como navegar: Ao passar o cursor por cima dos pontos do mapa é possível conferir informações constantes nos documentos originais. Para instruções de como explorar essa ferramenta clique aqui.

Os roteiros de Recife ao São Francisco:


Esses três roteiros são bem conhecidos atualmente e foram descritos e analisados em uma publicação de José Antônio Gonsalves de Mello, no ano de 1966. Os dois primeiros roteiros são de 1738 e tratam da comunicação de Recife com o rio São Francisco através dos rios Capibaribe e Ipojuca.


1 - O caminho pelo Capibaribe subia este rio e entrava na Paraíba, através do Cariri, chegando até as cabeceiras do Pajeú. Daí percorria as fazendas ao longo desse rio até o Brejo do Gama. A partir daí, atravessando uma área de sertão entre as serras Umã e Arapuá, chegava no rio São Francisco na altura de Cabrobó. Desde Cabrobó subia o rio até a barra do Carinhanha (Caruranha). Inicialmente a estrada seguia pela margem norte do São Francisco, mas na altura de Juazeiro passava a seguir pela margem sul, em território sob jurisdição da Bahia. São mencionados seis aldeamentos ao longo do caminho: a missão de Limoeiro, às margens do Capibaribe, e, a partir de Cabrobó as aldeias de Aracapá, Inhu (Inhunhum), Curipós, Pontal e São Gonçalo. Esta última na margem baiana. O Brejo do Gama é referenciado em outros documentos do período como aldeamento de diversas nações de tapuias, sob a direção de padres franciscanos.


2 - O caminho pelo Ipojuca subia o curso desse rio percorrendo um trecho muito próximo ao que hoje é a BR-232, até pouco depois de São Caetano. A partir daí seguia mais ao sul do leito do rio, indo em direção às cabeceiras do rio Una e do rio Ipanema. Alcançava os Campos de Buíque e seguia em direção ao rio Moxotó passando pelo aldeamento de Macacos. Chegava no Moxotó pelo riacho do Priapé e descia esse rio até Tacaratu, de onde alcançava o São Francisco na altura de Petrolândia (atualmente submersa pelas águas da barragem de Itaparica). Daí seguia a margem norte do São Francisco até Cabrobó. De Cabrobó até Carinhanha seguia basicamente pelos mesmos locais do caminho anterior.


3 - O terceiro roteiro é datado de 1802 e praticamente repete o anterior, excetuando-se que alcança apenas até Cabrobó. Esse roteiro porém é mais detalhado apresentando várias informações sobre os pontos onde a estrada passava. Inclusive essa seria uma estrada que foi reaberta e melhorada para garantir o fornecimento de gado para o Recife. A quantidade e a qualidade das informações nesse roteiro nos permite compreender vários aspectos ambientais e sociais das localidade mencionadas. É interessante destacarmos as observações ambientais que constam ao final desse roteiro:


As três diferenças de natureza de terreno dêstes Sertões, a que chamamos mata virgem, agreste e mimoso, provêm dos vegetais que neles nascem, e igualmente do clima, porque a mata virgem é composta de árvores muito altas, grossas e direitas, por isso delas se tiram as madeiras para construção; as raízes destas árvores não profundam a terra, causa porque, com as chuvas e ventos, caem muitas, e com perigo dos viandantes; à sombra dos seus ramos se atribui o não nascer sobre a terra pasto algum para animais, e ainda muito poucos vegetais de outras qualidades, enquanto não são derrubados os matos e trabalhada a terra; o ar é frio, o terreno fresco por ser mui favorecido de chuvas, e pouco penetrado do sol.


Os campos do agreste são compostos de árvores baixas e esgalhadas, cujos lenhos são fortíssimos, resistem ao ferro e fogo e à corrosão da terra, principalmente a que chamam Aroeira do Sertão, por diferençar de outra Aroeira, que nasce na costa do mar; esta árvore, a Barauna (ou pau preto) e os Paus de Arco roxo e amarelo são as mais altas e diretas que produzem os campos do agreste e mimoso, se bem que nas matas virgens também há do tal Pau de Arco Amarelo, porém menos durável. O coração ou amago da tal Aroeira se acha experimentado com a experiência de mais de século, que a terra o não consome. Os campos desta natureza são mui fechados, os pastos para os animais são de ruim qualidade, porém resistem à sêca, e então passam melhor que no inverno pela muita frieza e alagadiços.


Os campos do mimoso, quanto às árvores, em pouco diferem dos campos de agreste, e quanto ao pasto para os animais é o melhor que há, porém a terra é mui seca, o ar ventoso e quente, escasso de chuvas, que jamais superabundaram nestes lugares; a produção dos animais, formosura, etc., melhor que em outra alguma parte, mas as vidas mui incertas pelas contínuas sêcas; os campos são mui abertos e alegres, desfolham-se as árvores tôdas no verão à exceção da árvore Quixaba, que então é que floresce e deita frutos mui semelhantes à azeitona, suposto seja menor no tamanho. Esta grande árvore é mais formosa e útil que tem êstes Sertões e parece a providência a destinou para remédio dos viandantes, porque forma grande copa e tão trançados os delgadíssimos ramos de que é ornada, que bem se habita debaixo delas, livres do sol, da mais forte chuva; adverte-se que também se conservam verdes no verão os vegetais chamados Icó e Pereiro, os quais tinguijam o animal cavalar, o primeiro causando-lhe fortíssima diarréia e o segundo tremores e suores, e por isso seria impossível viajar no tempo sêco, se a providência não desse por contra infalível de tão venenosas ervas, a comida do milho, de que andam os viandantes sempre precavidos, bem entendido que isto só acontece com os cavalos que andam de viagem e na ocasião em que são postos a caminho e não com os que vivem libertos no campo.


Está conforme

Manuel da Cunha d'Azeredo Coutinho e Sousa Chichorro

Secretário do Governo. (Mello, 1966, p. 38-40)


Ainda neste terceiro caminho são citadas, na altura dos Campos de Buíque até o rio Moxotó, várias localidades que hoje compõem aldeias do território do povo Kapinawá: Carnaúbas, Quiri d'Alho e Puihu.


De Uracapá à Bahia:


4 - O quarto roteiro é estimado no ano de 1749 e menciona o caminho que liga a aldeia de Uracapá, situada na ilha de mesmo nome, no rio São Francisco, ao engenho de Santo Estêvão, na margem norte da Bahia de Todos os Santos. Esse caminho cruzava com a estrada das boiadas em alguns trechos. A partir de Uracapá segue pela margem baiana do rio até um pouco depois de Paulo Afonso, já em território atualmente de Sergipe. A partir daí entrava nas caatingas, indo em direção de Jeremoabo, Santa Tereza de Canabrava, Natuba, Inhambupe, Alagoinhas, Catu e Candeias, já no Recôncavo da Bahia. As principais aldeias citadas ficam em território baiano, em especial as aldeias de Canabrava e Natuba, dos Kiriris, aldeados pelos Jesuítas.


O roteiro fluvial:


5 - Por fim, o último roteiro é de 1758 e descreve a navegação descendo pelo São Francisco, desde o porto da Parateca até a sua foz abaixo da vila de Penedo. Redigido pelo Desembargador Thomaz Roby de Barros Barreto como parte da viagem de inspeção que realizou nas minas de salitre da Serra dos Montes Altos, o roteiro dá especial atenção à região das cachoeiras, destacando as missões existentes e os índios pilotos e práticos nas passagens das embarcações pelos trechos mais difíceis.



[...] Fazenda do Sobrado: aqui se toma piloto para passar a primeira cachoeira; não he perigosa ainda estando o Rio vazio, que então se passa pela parte de Pernambuco, e estando como agora, por qualquer parte sem risco; já daqui para baixo ha muita pedra e he necessário grande vigilancia, porem com agoas não ha que temer até os Coripôs. Desta Cachoeira athé São Gonçalo não sey, que legoas medeão; neste lugar se tirou em outro tempo o salitre; nelle habitão huns poucos de índios sem missionário: algumas vezes lhes assiste algum sacerdote secular; porém como não achão conveniência, não persistem muito tempo.


5 legoas abaixo está a primeira Missão do Joazeiro, desta parte da Bahia, passagem Real, com estradas para todas as partes. Segue-se a segunda sita na Ilha do Pontal, em distância de 12 legoas abaixo, outras 12 na Ilha dos Caripôs está a terceira. Até esta podem descer e voltar as barcas (observando a monção que tenho dito) daqui para baixo só canôas até 20 ou 22 legoas pouco mais ou menos: também podem descer as barcas na cheya mas não podem voltar para cima. Segue-se a quarta Missão distante 2 legoas, sita na Ilha Unhunhum, desta para baixo couza de huma legoa está hum grande perigo, a que chamão a Panella, em que tem naufragado muita gente sempre nas faltas de agoa e pouca advertencia. Desta Ilha e lugar até a outra nossa do Sorobabè medeão 24 legoas, com pouca diferença: neste espaço estão 6 Missoens, que regem os Religiosos Capuchinhos; nesta distancia tem varias cachoeiras, porem todas se passão com facilidade, porque nas ditas missoens tem pilotos muy destros e peritos; 5 estão em Ilhas e só a ultima, que he Rodellas, está em terra firme, parte da Bahia. Desta à Ilha do Sorobabè são duas legoas e nella está a nossa quinta Missão desta á Fazenda da Tacotiara fazem 6 ou 7 legoas até esta dita Fazenda ou ainda mais 1 ou duas legoas abaixo, podem chegar embarcaçoens e não mais.


Daqui para baixo até o Iacaré, a que chamão já o rio abaixo, só se anda por terra e são menos de 40 legoas: depois da sobredita Fazenda 7 ou 8 está a nossa sexta Missão do Curral dos Boys e he a ultima do Rio de cima. Do Iacaré para a Villa de Penedo, que serão 5 dias com pouca differença, se navega sem risco: abaixo deste lugar está nas Fazendas do Morgado do Alexandre Gomes Ferrão, a Missão de S. Pedro, desta parte a Bahia dos Padres Capuchinhos e he a ultima das que estão beira rio. Advirto por ultimo, que em cada Missâo se tomem Pilotos e proeiros e não passar de humas para outras com os mesmos; porque com o interesse se offerecem e estes são os que dão com as embarcações á costa. (Barreto [1758], 1909, p. 313-314).



Os canoeiros indígenas do Velho Chico:


Cerca de 150 anos depois desses relatos, o engenheiro Teodoro Sampaio ao percorrer o rio São Francisco em missão para a Comissão Hidráulica do Império encontrou e descreveu os canoeiros e pilotos indígenas do povo Procká, descendentes dos antigos aldeados nas ilhas e ribeiras do Velho Chico. O engenheiro William Milnor Roberts, diretor da Comissão e chefe imediato de Sampaio, também deixou registros escritos sobre os canoeiros indígenas:



O índio foi desenhado por Theodoro (figura: 64). No título consta: “Procká”, tipo de índio domesticado do rio São Francisco. Numa passagem da caderneta de viagem, Theodoro faz algumas considerações sobre esses índios no que diz respeito à questão da ocupação local, das necessidades pelas quais passavam e os principais meios de subsistência. O texto de Theodoro ressalta a bondade dos índios e seus descendentes, fala, também, sobre o descaso das autoridades daquela época com relação à questão das terras que lhes pertenciam. Fala também de um povo trabalhador, “bons canoeiros e são os melhores práticos desta parte do rio”, tinham agricultura, mas o sustento maior vinha da pesca. Viviam sob “uma tutela perniciosa do governo” [...] (SAMPAIO, 1879, p. 25).


Roberts também faz alusão aos índios referindo-se a eles na atividade de canoeiros. Ao mencionar a tripulação que acompanhava a Comissão, afirma, em duas passagens, que tanto os canoeiros quanto os práticos eram índios, sendo que estes últimos se responsabilizavam pela condução das embarcações. Ressalta também a esperteza desse personagem:


Tínhamos uma excelente tripulação de canoeiros índios, e dois pilotos de primeira ordem índios e irmãos, os quais dirigiam os ajoujos com grande habilidade, e discernimento. Eles também aprenderam dentro em pouco tempo a manobrar as velas ainda que disto não tivesse tido experiência anterior. (ROBERTS, 1880, p. V) Tivemos de procurar um pratico, segundo os conselhos dos nossos amigos de Juazeiro, e com a aprovação do maquinista, que o conhecia muito bem, contratamos os serviços de um tal Fabio, bom pratico índio, o qual dirigia o vapor alguns anos antes. (ROBERTS, 1880. p.VI)


[...]


Para confirmar a função do remeiro, numa passagem Theodoro escreve que: “Na turma dos remeiros, onde todos à porfia jogam as varas a compasso certo, só se ouve o retinir das pontas de ferro de encontro aos seixos ou areais ao fundo da corrente (...) (SAMPAIO, 2002, p. 95). Ele o representa como uma personagem de aspecto forte, que usava uma espécie de saiote, tem seus pés descalços e em suas mãos uma vara e usa um chapéu diferente do personagem da figura 65. Pelo que se observa, cabia basicamente ao índio desempenhar a função de canoeiro, remeiro ou prático. Assim, podemos inferir que o personagem na figura 66 pode corresponder a um índio. (Costa, 2007, p. 116-117, 120).



Além dos registros escritos, Sampaio deixou alguns esboços dos tipos humanos de indígenas, sertanejos, canoeiros e remeiros do rio São Francisco, como podemos ver abaixo.


Imagem: Colagem de desenhos dos tipos humanos de Índio Procká, Canoeiro e Remador do rio São Francisco. Autoria do engenheiro Theodoro Sampaio. Imagens constantes na dissertação de Costa (2007, ps. 117-119).


Não é difícil perceber nesses relatos a longa duração da permanência indígena no rio São Francisco e sertões vizinhos. Assim como a intimidade e especialização dos conhecimentos ecológicos e técnicos sobre as ilhas, pedras e corredeiras do rio. Uma relação que na segunda metade do século XX sofreu um duro golpe com a construção de barragens e hidrelétricas que alteraram o regime das cheias e vazantes além de inundar muitas ilhas e áreas ribeirinhas, como Rodelas, Itacuruba e Sorobabel (Cruz, 2017).


Fontes:


Mello, José Antonio Gonsalves de. Três roteiros de penetração do território pernambucano : (1738 e 1802). (Monografia / Instituto de Ciências do Homem ; n. 3). Universidade Federal de Pernambuco, Instituto de Ciências do Homem. Recife. 1966.


Relatório do Desembargador Thomaz Roby de Barros Barreto, dirigido ao Rey D. José, sobre os exames, que fora mandado na Serra dos Montes Altos para se avaliar a produção de salitre, a exploração e estudar os melhores meios de condução para a Bahia e outros portos da Costa. Em 14 de dezembro de 1758. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. VoL. XXXI. 1909, p.313-314.


Roteiro do Rio São Francisco (Uracapá - Pernambuco) até a Bahia. [post. 1749, maio, 16]. Lista das missões, fazendas e povoações entre Uracapá e a Bahia. AHU_ACL_CU_15, Cx. 69, D. 5845.


Para saber mais:


ARRAES, Damiao Esdras Araujo. Curral de reses, Curral de almas: urbanização do sertão nordestino entre os séculos XVII e XIX. Dissertação (Mestrado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.


COSTA, Ivoneide de França. O rio São Francisco e a Chapada Diamantina nos desenhos de Teodoro Sampaio. Dissertação (Mestrado em Ensino Filosofia e História das Ciências)– Universidade Federal da Bahia, Universidade Estadual de Feira de Santana – Feira de Santana; Salvador, 2007.


CRUZ, Felipe Sotto Maior. ‘Quando a terra sair’: os índios tuxá de rodelas e a barragem de Itaparica: memórias do desterro, memórias da resistência. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.


GALINDO, Marcos. O governo das almas: a expansão colonial no país dos tapuias. São Paulo. Hucitec. 2017.


SANTOS, Marcio Roberto Alves dos. Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.


SANTOS JUNIOR, Carlos Fernando dos. Índios nos vales do Pajeú e São Francisco: historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845). Recife\PE. Dissertação de Mestrado em História, Universidade Federal de Pernambuco\UFPE, 2015.


SILVA, Valquíria Ferreira da. EXTRAÍDO DO ORIGINAL: Arte, ciência e técnica nos mapas da América portuguesa do Padre Cocleo. Tese (Doutorado em História Social) -UFMG, São Paulo, 2021.


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